quinta-feira, 31 de julho de 2008

Desabafo

Às vezes dou por mim a pensar "mas que merda?..." E este pensamento de alto teor filosófico pode ser aplicado a tudo e mais alguma coisa. Ora, hoje, o alvo desta inquietante pergunta é: relacionamentos amorosos, mas pouco. Ou seja, ainda conheço gente que, com o passar dos anos e das experiências boas e menos boas, continua a envolver-se com outras pessoas só porque sim. "Pah, não te conheço lá muito bem, mas anda lá dormir à minha casa uns dias, depois vais à tua vida". Primeiro, incomoda-me o facto de trazer gente desconhecida à nossa casa. Acho que me fui tornando medrosa nesse tipo de coisas. Depois, é a facilidade com que se entrega o corpo a alguém. Estarei a ficar velha, ou de facto só faz sentido estarmos com alguém que nos diga minimamente alguma coisa para além de atracção física? E a conversa, não é importante? Sexo por sexo, ainda satisfaz? Devo estar a ficar velha... Mas que merda?...
Serigaita B.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Quase... quase!!

Quanto menos dias faltam, mais devagar eles passam.... *suspiro*

Serigaita B.

sábado, 19 de julho de 2008

Saudadinhas


Esta semana estou na casa da avózinha

Todos os anos anseio pelas férias para ir visitar a santa terrinha da avó, apesar de não se fazer rigorosamente nada, mas quando digo nada é mesmo nada, para além de comer, dormir e ser estupidamente mimada. Por outro lado, a calma e o descanso que se tem aqui é simplesmente maravilhoso.

Cada ano que passa as saudades são maiores e aumenta a minha preocupação com ela. Já não caminha para nova e parecendo que não 400 km tornam tudo mais dificil...apesar da fantástica invenção do Alexander Graham Bell diminuir a distâncias ainda não é possível dar miminhos por telefone....Já deve faltar muito pouco, dado que cada vez os contactos fisicos são evitados e feitos de forma artifcial através de um monitor.

Voltando ao que interessa.

A minha avó cumpre na perfeição o seu papel de avó, faz-me todas as vontades (literalmente todas) e para ela sou o ser mais perfeito do Mundo, não tenho um único defeito. É tão bom ser amada sem condicionalismos e apenas por sermos quem somos....

Tenho a Avó mais linda do Universo!


Serigaita L.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Pensamentos

O meu sobrinho já tem Bilhete de Identidade. Fui hoje buscar o documento que identifica o meu bébé como um cidadão português. Oh meu deus... por um lado sinto-me velha, quando vejo a data de nascimento dele e percebo que já la vão quase 2 anos... por outro, vejo o tamanho da impressão digital dele e penso "mas ainda é tão pequenino!!!!!". É pequenino, mas já é gente. E eu tenho a prova aqui comigo. O tempo passa a correr, de facto. O meu sobrinho com quase 2 anos, a Objectiva prestes a publicar a edição de aniversário... é num instante que, sem darmos por isso, passa um ano e outro. Dizem que é bom sinal, porque quando não estamos a contar os dias é porque os vivemos bem. Eu não me posso queixar. Tenho um sobrinho cada vez mais fantástico, tenho um trabalho que amo, uma família que me acolhe com amor, independentemente de tudo, poucos mas muito bons amigos, e um namorado que me ama acima de tudo e que luta por mim, com unhas e dentes. Sinto-me feliz. Cansada, mas feliz. Mas as férias estão quase aí, e vou poder descansar e repôr a bateria, para voltar cheia de força e vontade de fazer melhor pela nossa revista.
E isto tudo por causa do BI do Gu. Já viste o que fazes à tia, caramelo?
Serigaita B.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

I love to hate you

Woah Oh Oh Oh
Woah Oh Oh Oh
Woah Oh Oh Oh
Woah Oh Oh Oh
Woah Oh Oh Oh
Woah Oh Oh Oh
I'm crazy flowing over with ideas
A thousand ways to woo a lover so sincere
Love and hate what a beautiful combination
Sending shivers up and down my spine
For every Cassanova that appears
My sense of hesitation disappears
Love and hate what a beautiful combination
Sending shivers up and down my spine
And the lovers that you sent for me
Didn't come with any satisfaction guarantee
So I'll return them to the sender
And the note attached will read
How I love to hate you
I love to hate you
I love to hate you
I love to hate you
Oh you really still expect me to believe
Every single letter I receive
Sorry you what a shameful situation
Sending shivers up and down my spine
Oooh I like to read murder mystery
I like to know the killer isn't me
Love and hate what a beautiful combination
Sending shivers
Make me quiver
Feel it sliver up and down my spine
And the lovers that you sent for me
Didn't come with any satisfaction guarantee
So I'll return them to the sender
And the note attached will read
How I love to hate you
I love to hate you
I love to hate you
I love to hate you
And the lovers that you sent for me
Didn't come with any satisfaction guarantee
So I'll return them to the sender
And the note attached will read
How I love to hate you
I love to hate you
And the lovers that you sent for me
Didn't come with any satisfaction guarantee
So I'll return them to the sender
And the note attached will read
How I love to hate you
I love to hate you
I love to hate you
I love to hate you
I love to hate you
I love to hate you
Serigaita B.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Rock on!

Há dias em que é preciso ser versátil. Ontem foi um deles. Primeiro, uma apresentação da colecção outono/inverno da Puma, no Fontana Park Hotel, em descontraídos, o pessoal da agência todo de ténis, super simpáticos e a colecção giríssima. Saíndo dali, fui ao Espaço Silk, um hit do burburinho cosmopolita de Lisboa. Um terraço, na Baixa, com uma vista de suster a respiração a qualquer hora do dia, para apresentar o catálogo de inverno da La Redoute. Quando os vips começaram a chegar, a festa dexiou de ser da marca e passou a ser só deles. Mas fiz o meu papel, falei educadamente com quem tinha que falar, ouvi quem tinha que ouvir (tentando contrariar com todas as minhas forças o encarquilhamento das unhas dos pés), sorri estupidamente a quem tinha que sorrir e fui embora. Ora depois disto, calcei os ténis, larguei pulseiras e saltos e saias, e fui para o Optimus Alive, ver Rage Against the Machine. Hehehe... peixinho na água! Os RATM não são de todo uma banda da minha eleição, mas valeu a pena, o concerto foi muito bom, os fãs deram uma boa audiência, correu lindamente. Tive uma boa surpresa com Gogol Bordello... que grande concerto!! Adorei. Portanto, estive com famosos, portei-me profissionalmente bem, e depois tirei o tuxedo e fui para a minha comfort zone. Foi um dia cheio!
Agora, e para terminar, deixo uma música maravilhosa, não dos RATM, mas dos Audioslave que, como devem saber, tinham elementos dos RATM com a voz única no mundo do Chris Cornell. Infelizmente a banda separou-se, visto que os Rage voltaram em grande... para recordar os Audioslave, e porque ontem me lembrei imenso das músicas deles, aqui vai ela.... (quase sempre choro a ouvir esta música...)

Like a Stone
On a cold wet, afternoon
In a room full of emptiness
By a freeway
I confessI was lost in the pages
Of a book full of death
Reading how we'll die alone
And if we're good we'll lay to rest
Anywhere we want to go
In your house I long to be
Room by room patiently
I'll wait for you there
Like a stone
I'll wait for you there
Alone
On my deathbed I will pray
To the gods and the angels
Like a pagan to anyone
Who will take me to heaven
To a place I recallI was there so long ago
The sky was bruised
The wine was bled
And there you led me on
In your house I long to be
Room by room patiently
I'll wait for you there
Like a stone
I'll wait for you there
Alone
And on I read
Until the day was gone
And I sat in regret
Of all the things I've done
For all that I've blessed
And all that I've wronged
In dreams until my death
I will wander on

In your house I long to be
Room by room patiently
I'll wait for you there
Like a stone
I'll wait for you there
Alone
alone
Serigaita B.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Ora tomem lá!!

4th chance
I thought we were good
But I just can´t sleep at all
Three times we tried
And three times we went wrong
The first time hurts
The second a shock
I cried the third
You better hold me tight through

This 4th chance on our love
Cus this season is colder, colder
The 4th wheel on this wagon
The 4th leaf on this lucky clover

A three-legged-chair
Won´t keep me from falling through
And this crooked, cruel world
Well it seems a lot better with you
The first time hurt
The second a shock
I cried the third
You better hold me tight through

This 4th chance on our love
Cus this season is colder, colder
The 4th wheel on this wagon
The 4th leaf on this lucky clover

You better hold on, now just hang on
You better hold on ´cus we ain´t through

Five oceans fill this heart
Six strings on this guitar
seven days to make it right
Those august summer nights
Nine numbers climb into this top
You better hold me tight
Through this chance on our love
We learn as we grow older, older
A thousand make-up kisses
The fourth leaf on this lucky clover

Este post tem 4 propósitos:
- chatear À BRUTA
- dedicar a cemremos
- mostrar que às vezes vale mesmo a pena arriscar mais uma vez... e outra... e outra... até ter a certeza que não dá porque não dá
- homenagear este homem com olhos de menino, cujas músicas arrepiam a espinha, hoje e sempre.

Serigaita B.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Adeus...Não Afastes os Teus Olhos dos Meus...

Quando dormes
E te esqueces
O que ves
Tu quem és
Quando eu voltar
O que vais dizer?
Vou sentar no meu lugar
Adeus
Nao afastes os teus olhos dos meus
Isolar para sempre este tempo
É tudo o que tenho para dar
Quando acordas
Porque quem chamas tu?
Vou esperar
Eu vou ficar
Nos teus braços
Eu vou conseguir fixar
O teu ar
A tua surpresa
Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Eu vou agarrar este tempo
E nunca mais largar
Adeus
Não afastes os teus braços dos meus
Vou ficar para sempre neste tempo
Eu vou, vou conseguir para-lo
Vou conseguir para-lo
Vou conseguir
Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Vou ficar para sempre neste tempo
Eu vou conseguir para-lo
Eu vou conseguir guarda-lo
Eu vou conseguir ficar...
(para quem ainda tem duvidas relativamente à excelência de David Fonseca http://www.youtube.com/watch?v=K9h7fRY-Jcc)
Serigaita L.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Na mouche



Serigaita B.







Some things never change


Serigaita B.

Serigaita L.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Elogio do Amor


Miguel Esteves Cardoso - Jornal Expresso

Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixonade verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam"praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra.
O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso"dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.
Amor é amor.
É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode.Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A vida às vezes mata o amor. A"vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra.
A vida dura a vida inteira, o amornão. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.
Serigaita L.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

2nd chance...

Can you be true?
Can this possibly be real?
I knew quite suddenly
Do you sense how I feel?
I long to hear you whisper my name
'Til you tell me
"My Darling, you may be my man."
There will be days when you must go from my sight
There may be nights when clouds deny us starlight
Only time will tell us
I hope that it speaks gently if it isn't meant to be
Then again
By then we might not be listening so attentively
I will be there
If the days bring torments and trials
To close the distances only measured in miles
I long to hold you all through the night
And to tell you
"My Darling, you make everything seem right"
And then I'll hear you calling in my name
And I'll answer

Elvis Costello

Serigaita B.



quinta-feira, 3 de julho de 2008

There are lessons to be learned

"Esquecer uma mulher inteligente custa um número incalculável de mulheres estúpidas." - António Lobo Antunes

Depois não digam que não aprendem nada neste blog.

Serigaita B.

terça-feira, 1 de julho de 2008

m80

Vou para a segunda semana consecutiva de música dos anos 80.... Dígamos que já ouvia qualquer coisa mais recente...começo quase a apelar aos pop hits...

Quando a playlist inclui Depeche Mode, The Cure, Duran Duran, INXS, Madonna, Doors...entre outros, a coisa não está mal e leva-se bem....o pior é quando a playlist inclui toda a santa musiquinha que naquela altura incluia o bom do orgão, dando às músicas um toque de electronica muito básico, isto para já não falar no facto de as músicas durarem mais de 5 minutos e os seus refrões serem mais repetitivos que as músicas do pedro malaquias ou do tozé brito. Como é obvio também há lugar para a musica portuguesa dos anos 80...que é simplesmente musica portuguesa dos anos 80...não vou comentar mais nada.

Poderia sempre mudar de rádio...ah pois é...aí é que reside o verdadeiro dilema! Quem detém o poder de mudar de "posto" (adoro esta expressão lol) para além de ser fã da música dos anos 80, presenteando-me com pequenos trauteios das músicas, tem uns gostos um pouco diferentes dos meus. Ora portanto a escolha reside sempre entre a M80 ou a Antena 1...

hits dos anos 80 vs. opinião pública....?

O que me safa é mesmo o mp3...mas que para mal dos meus pecados nem sempre dá para ouvir...

Serigaita L.